segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Esse teu jeito - Os Tiranos

Essa é de chorar... eita!

Esse teu jeito de olhar
Me deixa assim a pensar
Se lá no fim bem no fim
Ainda gostas de mim
Como machuca esta dor
De ver partir um amor
Que era meu e ainda agora
Mas foi-se embora

Por isso quando se alonga
A gaita numa milonga
Saio a dançar por aí
Pensando em ti

Esse teu jeito de ser
É o que me faz te querer
Que bom seria meu bem
Se tu quisesses também
Sei que um pouco de saudade
Nunca fez mal é verdade
Mas viver na solidão
Não quero não

Por isso quando se alonga
A gaita numa milonga
Saio a dançar por aí
Pensando em ti


Esse teu jeito de amar
Me faz sorrir e penar
Às vezes pura paixão
E outras só ilusão
Não adianta eu me rendo
Pois sofro e não aprendo
Te enchergo e o meu desejo
É dar-te um beijo

Sobre irresponsabilidade e amores correspondidos...

Não é que falte inspiração, eu publico outros texto aqui, por que são textos que eu realmente gosto!
Mas vamos lá...

Falar sobre irresponsabilidade e amores correspondidos...

Se tem algo que me tiro do sério é a falta de responsabilidade para cumprir compromissos. Se quer me perder pra sempre, é muito fácil: prometa, e não cumpra.
Irresponsabilidade não é um defeito, é um vício! E um vício horrível. Se você não cumpre horário uma vez, e vê que nada de ruim acontece, você torna a se atrasar. A falta de punimento nos deixa absolutamente folgados...(pra não dizer bardosos).
A minha indignação é tamanha, que fico dias me remoendo, e isso dói cada vez que lembro. Pode ser o atraso por qualquer motivo, pode ser até por força maior... mas horários pra mim são sagrados desde que comecei a perceber o valor que um segundo tem! Quando observamos que milésimos fazem a diferença, talvez paramos pra analisar que muitos acidentes de trânsito ocorrem na velocidade da luz, nos quinze minutos que demoramos pra sair de casa.
Mas como tempo é relativo* vamos falar da tristeza de um compromisso desmarcado depois de você ter se planejado.
A ansiedade é grande, você escolhe roupa. maquiagem, arruma o cabelo, treina caras e bocas no espelho, capricha no perfume, imagina várias situações, tipo fantástico mundo de Bobby. Até aí tudo bem... você está: tcharararammmm --> pronto! Agora é só esperar... e logo você sai de casa. Aí o telefone toca ( ou nãããão toca) ... e você percebe que a pessoa esqueceu, se atrasou a tal ponto de desistir do compromisso... Por isso eu digo que planejamento é tudo.
Uma vez me disseram que cada promessa não cumprida, é um anjo que cai no inferno.
Se isso é verdade eu não sei... mas não resisto... não deixo de sofrer.
O que é importante pra você, muitas vezes não é ABSOLUTAMENTE nada pras outras pessoas. Nós criamos expectativas sobre tudo que fazemos, criamos, escrevemos, cantamos...  e esse é um grande erro.
Não me arrumo mais sem o telefone tocar... e ponto final.

E o que os amores correspondidos tem a ver com isso tudo?
A situação de uma amiga minha me fez pensar sobre essa relação.
Quando o amor é correspondido, seu namorado atrasa, 5/10/15/30 minutos... até o ponto de você se irritar! E o seu amor correspondido desmarca compromisso um dia antes... sendo que você já tinha comprado roupa, feito as unhas/sombrancelhas/cabelo...

e os amores não correspondidos?

Existem dois tipos...
Ou ele te ignora completamente....quando você não é correspondida.
Ou... quando é você quem não corresponde... ele mal espera você fechar a boca e ele está pronto, perfumado, com flores na mão e abrindo a porta do carro pra você... Pense mais em corresponder, mesmo os que não te interessam tanto... esses são mais esforçados!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Por que os amores se perdem...


O mais difícil de entender quando os amores acabam, são os porquês. Porque duas pessoas que se encontraram e se encantaram, viveram um amor que parecia indestrutível, se separam?

Por quê o amor geralmente acaba de um lado só e é o outro que fica chorando e querendo entender as razões? Costumo comparar casais a chave e fechadura. Nem toda chave abre todas as portas e é necessário encontrar aquela exata que vai se encaixar perfeitamente e tudo será possível.

Amores deveriam ser eternos, mas nem sempre são.

Mas a gente acredita que cada vez que alguém toca nosso coração e entra, que é definitivo. Um casal que se apaixona de início, sem que um tenha tido o tempo de desnudar o outro nas suas verdades, acredita nessa chama e até briga por ela muitas vezes.

E cria-se sonhos, planeja-se o futuro… Enquanto isso os dias vão passando, toma-se menos cuidado em manter a magia e a parte dos dois que é mais sonhadora começa a sentir-se incomodada. Dá medo. Medo de ter que olhar bem nos olhos da realidade e dizer: acabou!

Medo de ter que se confessar a si próprio que ainda não foi aquela vez! Medo da solidão, de ter que recomeçar… Não são as decepções que matam o amor. Se assim fosse, não existiriam perdões e reconciliações. O que mata o amor é simplesmente a tomada de consciência de que o outro não é o ser sonhado. É como acordar depois de um longo sono e lindos sonhos. O outro está ali, é a mesma pessoa, mas aquela neblina que dava a impressão de irrealidade já não mais existe. E isso não acontece da noite para o dia, como se costuma pensar.

É algo que vem com os dias, os hábitos, as monotonias. Um percebe, o outro não. Um começa a se sentir angustiado e o outro continua acreditando ou finge que acredita. E quando a gota que faz transbordar o vaso chega é o mundo todo que desmorona. Porém, tudo não fica definitivamente perdido. Sobra de um lado a dor, e os porquês, um resto de amor que teima em ficar no fundo como o vinho envelhecido na garrafa e do outro o coração dividido por não poder reparar erros cometidos e a vontade de continuar em busca de outros horizontes. Sobra para os dois a ternura e a lembrança dos momentos passados juntos.

Por que corta-se relacionamentos, mas não se apaga momentos, mesmo que a gente queira. Vivido é vivido, feliz ou infelizmente. Inútil é querer resgatar um amor que resolveu partir pra outras direções. Quanto mais apega-se, mais ele se afasta. E quanto mais se afasta, mais dói no outro a incompreensão. É uma roda da qual é difícil de sair. E é uma pena, pois os corações não merecem isso.

Quando a questão é amor, não existe justo ou injusto. Existe o que ama, e o que não ama mais. Precisamos aceitar que o outro não tenha os mesmos sentimentos, mesmo se isso nos faz mal, por que se o amor não for livre para se instalar onde realmente deseja, ele perde toda a razão de ser.


Por Letícia Thompson

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Palavras de um homem inteligente, que entende de mulher...

O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.

Tenho apenas um exemplar em casa,que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

Habitat

Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

Alimentação correta

Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.

Flores

Também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

Respeite a natureza

Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.

Não tolha a sua vaidade

É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.

Cérebro feminino não é um mito

Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça.. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.


Não faça sombra sobre ela

Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.

É meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay.
Só tem mulher quem pode!

Um amor asfixiado...

Muitas pessoas me pedem para escrever sobre o amor entre amantes, quando um deles, ou ambos, são comprometidos e estabelecem uma relação clandestina que se alimenta do próprio sentimento e de mais nada. Pode durar? Deve terminar?
Pode tudo, como qualquer história de amor, e não é fácil, nenhuma relação é.

Amantes vivem uma paixão temperada pelo anonimato. Os encontros escondidos, o segredo unindo os dois, o receio de um flagra, a excitação de estar fazendo algo oficialmente ilegítimo: uma aventura. É como ser personagem de um filme B, a luxúria assumindo o comando, a vida privada ainda mais privada do que normalmente costuma ser. A coragem de abraçar o pecado, desafiando uma sociedade que adora apontar o dedo para aqueles que ousam mais do que outros.

A despeito do que possa haver de culpa numa relação assim e de toda a logística para colocar em prática a operação semanal, para eles compensa. Até que um dia os encontros se banalizam, como tudo que sofre a ação do tempo. O que era excitante passa a entrar para a rotina, e o sexo, estrela principal desse espetáculo, já não basta. Passa-se a requerer o que se requer em todas as relações: a confirmação pública de sua existência.

A ideia de um amor e uma cabana é uma idealização que não se sustenta. Queremos o ninho, mas também queremos voar juntos. Sempre que saímos pra rua, nós conhecemos novas pessoas, lugares, sensações. Tem graça estando sozinho? Podemos compartilhar nossas descobertas com nosso amor através do telefone, mas muito melhor é quando a pessoa que diz estar ao nosso lado está de fato ao nosso lado, não apenas metaforicamente.

Quando dizemos “tenho alguém”, não se está propagando o sentimento de posse como quando dizemos “tenho um carro” ou “tenho um iPod”. Ter alguém significa ter companhia para o teatro, o cinema, os jantares entre amigos, as caminhadas de sábado. Ter com quem desabafar quando a angústia aperta, ter com quem dançar, ter com quem viajar, ter com quem dividir os momentos de prazer e também as indiadas, ter com quem trocar um olhar cúmplice em meio à multidão, ter com quem praticar um esporte, comprar condimentos para cozinhar à noite, escolher um DVD, reclamar das coisas que não deram certo, pedir uma carona no final do expediente, fazer uma surpresa. Por mais que se diga que a tecnologia aproxima as pessoas, você não exercita a convivência por e-mail ou qualquer outra ferramenta virtual, e mesmo o telefone é paliativo: minimiza a distância, mas não reforça o vínculo. Viver junto é junto mesmo.

Não estou levantando a bandeira do grude, bem sei como é importante uma área de respiro, mas está-se falando de ligações em que a presença física é raridade, daqueles casais que só frequentam endereços secretos, uma ou duas vezes por semana. Que não conhecem os amigos e o local de trabalho de quem dizem amar. Que reservam para seus raros encontros a lingerie mais bonita e as palavras mais doces, mas que não abrem janelas, desligam o celular, deixam a porta trancada. Um caso. Um affair. Um microcosmo onde só cabem dois habitantes.

Romântico, pulsante, febril, mas chega uma hora que asfixia. Sair do casulo, namorar ao ar livre, testemunhar as reações um do outro diante dos acontecimentos mundanos, tudo isso me parece mais divertido: uma relação a dois e múltipla ao mesmo tempo. O que reforça a intimidade é ter o que compartilhar, não o que esconder.

MARTHA MEDEIROS

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Um Exemplo de desapego com as abelhas

Após construírem a colméia elas abandonam-na. E não a deixam morta em ruínas, mas viva, e repleta de alimento. Todo mel que fabricaram além do que necessitavam é deixado. Batem asas para próxima morada sem olhar pra trás. Num ato incomum abandonam tudo o que levaram a vida para construir. Simplesmente o soltam sem preocupação se vai pra outro. Deixam o melhor

Deixam o melhor que têm, seja pra quem for - O que é muito diferente de doar o que não tem valor ou dirigir a doação para alguém de nossa preferência. Se queremos ser livres, temos que parar de sofrer pelo que temos ou pelo que não temos, devemos abrigar um único desejo: o de nos transformar. Assim, quando alguém ou algo tem de sair de nossa vida, não alimentamos a ilusão da perda.

O Sofrimento vem da fixação a algo ou alguém. Apego embaça o que deveria estar claro: por trás de uma pretensa perda está o ensinamento de que algo melhor para nosso crescimento precisa entrar. Se não abrimos mão do velho como pode haver espaço para o novo?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

No amanhecer do teu olhar...


Quando a manhanita de setembro desponta
meus olhos abrem com jeito de campo
e mesmo aquelas velhas histórias que me avô conta
não são tão clássicas quanto o modo o qual eu te amo.

A grandeza desse pampa
faz com que eu me perca mirando ao longe
e quando o quero-quero alerta com o seu canto
eu sinto que estou certa quando digo que te amo ontem menos que hoje.

Um amor bem campeiro
de causar inveja até nos mais maleva
quando te fuzilo com meu olhar matreiro
é como se meu coração dissesse: me leva!

Eu te lacei de forma certeira
e mesmo te vencendo no cansasso
serei sempre, desse jeito, caborteira
mas se tiver que brigar com o mundo por ti : eu faço!

Se achega a semana farroupilha
a pilcha pronta e o coração emocionado
eu mais uma vez preparo minha tropilha
que não é de pingo, mas de amigos... e meu guasca apaixonado.

E lá vamos nós de bombacha e lenço bem atado
um mate na mão escorado, e uma alma toda serena
um amor com tentos foi trançado, e na luz da lua jurado...
não importa qual cor seja a crina, pra sempre serei tua morena!
 

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Fragmentos de amor...






 
" Mesmo que o sol apague e venha a lua te trazer de volta aos sonhos meus
Pode passar mil anos você vai me amar
E eu vou ser pra sempre seu
Mesmo que o sol se apague e venha a lua te trazer te volta aos sonhos meus
Pode passar mil anos você vai me amar
E eu vou ser pra sempre seu..."

                                           ( 1000 anos - Jorge e Mateus )